Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo Paraíba

A Praia do Amor e a lenda do romance dos índios

Pertinho de João Pessoa, no município de Conde, litoral sul da Paraíba, fica a Praia do Amor. Ela está entre as praias mais frequentadas pelos turistas na cidade. É a que fica mais próxima do centro do distrito de Jacumã. Nesse post, vamos conhecer a lenda mais conhecida da região. Um encontro especial Antes mesmo de chegar, conhecemos o Sr. Jorge, que se auto intitula um dos mais antigos moradores daquela área do finalzinho de Jacumã. Ele nos mostrou umas peças de artesanato que faz com cascas de amendoeiras. Essas árvores são bastante comuns não só no litoral da Paraíba como em toda a região da zona da mata do Nordeste. As árvores mais velhas têm a casca mais grossa e é com elas que o Jorge esculpe, com a ajuda de pequenos instrumentos metálicos, casinhas minúsculas, entre outros motivos. O comerciante e artesão nos contou uma história, uma lenda que segundo ele, explica os porquês do nome da praia. A lenda do romance dos índios e a Praia do Amor O Sr. Jorge achou que era reportagem ...

O céu verde da cidade

Não, não há nenhum fenômeno que faça com que o céu fique verde. O céu na cidade de Areia, região do Brejo Paraibano, é azulzinho, com nuvens brancas e acinzentadas aqui e ali. Na verdade, a gente está se referindo a uma expressão criada pelo escritor José Américo de Almeida pra homenagear uma árvore, a Gameleira : “ o céu verde da cidade “. Sobre como a árvore teria aparecido por lá Não se tem notícia de quando ela foi plantada, a tradição oral diz que teria brotado numa estaca que existia no local antes mesmo de Areia se tornar uma cidade, em 1846. Assim, ela teria visto a cidade nascer e se desenvolver ao seu redor. Conta-se que no final do século XIX e começo do XX, a Gameleira já era um colosso. Seu tronco tinha uma circunferência tão grande que eram necessárias oito pessoas para abraçá-la, ela não só servia de abrigo pra os tropeiros e o gado, como também de inspiração pros poetas e trovadores. Dizem que o povo da cidade tinha uma até mesmo um sentimento de veneração pe...

O Lajedo de Pai Mateus

Um daqueles lugares diferentes, especiais, que parecem ter saído da imaginação de autores de livros de ficção científica, está localizado bem no interior do Nordeste brasileiro: O Lajedo de Pai Mateus. Um grande terreno rochoso com enormes pedras está localizado na cidade de Cabaceiras, Paraíba, a cerca de 200 Km da capital, João Pessoa e a 74 de Campina Grande, cidade pólo do interior do estado. A história de um curadeiro que poderia ser o Pai Mateus O lugar esse nome por causa da história de um suposto curandeiro, o tal Pai Mateus, que teria se instalado no local num passado distante. Atendendo pessoas, fazendo rezas e outros rituais em troca de comida e morando entre as pedras. E para despertar ainda mais a curiosidade dos visitantes, em uma das rochas, conhecida como gruta do Pai Mateus, há mesmo uma espécie de altar e pedras perfiladas, dando indícios de que pode realmente ter existido alguma atividade mística ali, ou de que algum espertalhão quis tirar proveito da lenda, mota...

Augusto dos Anjos - um encontro acidental

Andando em João Pessoa, capital da Paraíba, fomos conhecer o centro histórico da cidade e tivemos um encontro quase acidental com o poeta Augusto dos Anjos. Marcos históricos de João Pessoa Já tínhamos nos informado sobre alguns lugares interessantes e nos programamos para ir até o Convento de São Francisco e a Casa da Pólvora, edificação que servia de depósito de munição. A gente sabia que nos arredores estava a Academia Paraibana de Letras, mas por alguma distração, acabamos não incluindo esse lugar no roteiro. Cheguamos na praça Dom Adalto, dedicada ao primeiro bispo da Paraíba, tanto é que lá se localiza o Palácio Episcopal e um monumento em honra ao religioso. Dali, fomos em direção ao convento de S. Francisco. No caminho, percebemos que era por lá a Academia Paraibana de Letras. Era um domingo de manhã e mesmo assim os portões estavam abertos, e já que estavam abertos, resolvemos entrar… A Academia Paraibana de Letras Quando, de dentro do casarão, escutamos uma voz mas não identi...